A Criação da Lenda Jesus Cristo
Quando fita-se cuidadosamente tudo o que envolve
o ícone central da doutrina cristã,Jesus Cristo,esbarra-se somente em falsificações,disparates e irrealidades.A existência
física de Jesus Cristo nunca conseguiu ser provada pela História e por quaisquer vias confiáveis calcadas na Razão,porque
simplesmente ele nunca existiu.
As incongruências começam quando analisamos aqueles
que escreveram sobre Cristo:Os Apóstolos.É sabido,por qualquer pessoa com o mínimo de conhecimento teológico e histórico,que
nenhum apóstolo viveu realmente com a figura física de Cristo(supondo-se que este existiu um dia).O mais velho evangelho,e
escrito cristão,data de 68 d.C..Este Evangelho é o Evangelho de Marcos.
Lendo-se Apocalipse de João constata-se que tal
escrito não fala em nenhum momento da suposta figura de Cristo como algo fisicamente existente,e sim como um Logos ou ideal(este
Evangelho apresenta-se como o último da Bíblia,graças ao facto dos escritos não estarem em ordem cronológica de concepção.Chegando-se
mesmo a especular,alguns teólogos,que este foi para Bíblia por engano por ser visivelmente distinto de toda a linha argumentativa
corrente da Bíblia Sagrada).
Tendo conhecimento que nenhum Apóstolo jamais
viveu com Cristo,questiona-se donde estes retiraram informações sobre a vida do mesmo.Dizem os teólogos cristãos que estes
meramente transcreveram os factos ocorridos através de relatos de pessoas que viveram com o próprio Cristo ou de pessoas que
tiveram contacto com outros seres que o seguiram.Esta afirmação que tenta hipocritamente provar a existência do Messias é
na Realidade a comprovação da surrealidade que é Cristo.O Povo sempre tende a exagerar,acreditar cegamente e inventar factos.Acreditar
totalmente no que o Povo diz é o mesmo que dar credibilidade a uma criança imatura e mentirosa.
Além do que,fita-se que Jesus Cristo e a maioria
dos Dogmas Cristãos nada mais são do que reescrições de Deuses Solares e Redentores de diversas religiões anteriores
ao Cristianismo.
Na mitologia Hindu,muitíssimo antes do surgimento
da suposta figura de Jesus Cristo e do cristianismo,já existia uma estória tremendamente similar,para não dizer quase idêntica.Uma
análise da figura teológica de Krishna e sua estória comprova o dito.Os antigos escritos sagrados hindus(Atharva,Vedangas
e Vedanta)anteviram a vinda de um Messias Redentor,tal como Isaías supostamente profetizou a vinda de um Messias(Messias este
que os cristãos afirmam ser Jesus Cristo).
As “similaridades” não acabam nisto.Este
Messias(Krishna),que teria hipoteticamente vivido em 3500 a.C., nasceu também de uma mulher Virgem.E esta Virgem(Devanaguy)
sido fecundada pelo próprio Deus Supremo Hindu(Vishnu),como Virgem Maria foi fecundada pela própria manifestação do Deus Supremo
Cristão-Judeu:Jeová.No dia do nascimento de Krishna,os pastores da Região Circunvizinha receberam um Sinal Celeste anunciando
o nascimento do “Deus Encarnado em Filho” da mesma forma como relatado na Bíblia Cristã sobre o nascimento de
Cristo.
Uma figura de poder político da Índia,o Rajá da
Época,decidiu perseguir Krishna.O Rajá calculava que eliminando Krishna manteria seu trono já que este era considerado o “Messias
e Rei” (este temia que seu poder fosse ameaçado por este “Messias”).Para eliminar Krishna,o Rajá decidiu
mandar matar todas as crianças nascidas naquele período.Um tanto quanto similar aos factos ditos na Bíblia acerca do “pequenino
Cristo”,não?
Krishna peregrinou pelo Mundo pregando a todos
e fazendo toda sorte de milagres.E o seus inúmeros seguidores diziam que este era o Messias prometido por seus ancestrais(similar
aos que supostamente seguiam Cristo e viam-no como o Messias das profecias antigas de Isaías).Isto sem mencionar que foi atribuído
ao abstrato Krishna o dom de ensinar por parábolas,como Yeshua o fazia.
É dito que Krishna ao ser morto(este foi assassinado,como
Jesus Cristo),teve seu corpo procurado por seus discípulos.Corpo este não encontrado como o do Nazareno não foi após o sepultamento
do mesmo.Sendo que os fiéis calculam que Krishna subiu aos Céus para encontrar-se com seu Pai(da mesma forma que Cristo).
Krishna ganhou o epíteto de “Jazeu”
(“nascido da fé”).A pronúncia de Jazeu Krishna também remete muitíssimo a pronúncia do nome Jesus Cristo.E no
mais,o nome Jesus Cristo era deveras comum entre as localidades banhadas pelo Mar Mediterrâneo.Da mesma sorte que existia
um furor populacional em todas as doutrinas(principalmente dentre as seitas judaicas que proliferavam),por um Messias(messianismo)que
viria salvar o Povo da Iniqüidade e do Jugo do Mal(Humano e Sobrenatural),no mesmo período onde surgiu a crença na figura
de Cristo.Jesus foi somente um fantoche engendrado pelas Elites Dominantes para saciar a sede populacional de um Messias e
renovar o desgastado Judaísmo.
Sendo os arianos(etnia principal formadora do
povo indiano)e os hebreus povos intinerantes(calcula-se até mesmo que os arianos tenham estabelecido-se no Egito vindos da
parte mais oriental da Ásia, fazendo uma das maiores migrações que se tem notícia),é notório que estas culturas entraram em
contacto de alguma forma e os hebreus(como muitas vezes em sua História)absorveram aspectos de outra cultura(no caso a dos
arianos adeptos do bramanismo)muito mais antiga que a deles.Estes hebreus absorveram os preceitos religiosos hindus e usaram-nos
na concepção de seu Judaísmo Renovado:O Cristianismo.
Contudo,é no mitraísmo onde certamente encontra-se
a maior fonte de plágio e “inspiração” para o Cristianismo.Mitra é conhecido como “aquele que porta a Luz”
e um “enviado da Luz Divina na Terra”' tal como Jesus o era.O festival de nascimento de Mitra era comemorado no
solstício,isto é,25 de Dezembro(a mesma data que posteriormente ficaria estipulada como a do nascimento do Cristo).Na formação
do cristianismo existiu uma preocupação de conectar o nascimento de Cristo com o de Mitra,uma tentativa de absorver os mitraicos
sob uma nova égide.
Mateus e Lucas,os apóstolos que mais avidamente
relataram sobre a “infância” de Cristo,eram mitraicos antes de “cristianizarem-se”,o que reforça ainda
mais a noção de que o Cristianismo usa como fonte de inspiração a antiga religião mitraica.
No Império Romano,onde surgiu o cristianismo,uma
das religiões mais praticadas era o mitraísmo.Da mesma sorte,que o povo hebreu ficou cativo durante muito Tempo entre os Babilônicos(povo
que muito influenciou na formação do mitraísmo),o que levou a inclusão e absorção de muitos dogmas babilônicos-persas na formação
de seu “novo judaísmo” :o Cristianismo.
Mitra era filho de Ormuzd, Deus Supremo do Zoroastrismo(Religião
que influencidou directamente na formação do mitraísmo),enviado à Terra para pregar aos Homens e abluir os mesmos das
“sombras do mal”, tal como Jesus é apresentado pelo cristianismo.Mitra nasceu de uma Virgem pura e bela.Foi esta
Virgem fecundada através de um fulgurante Raio Solar,facto este de uma similaridade gritante com a estória da gênese do Nazareno.
Diz-se que Mitra teve seu nascimento no interior
de uma simplória gruta e um enorme fenômeno astronômico anunciou seu nascimento.O bebê Mitra recebeu a visita de Reis-Sábios
que vieram dar-lhe inúmeros presentes.A partir de tais factos chega-se a clara conclusão de que o nascimento do “Rei
dos Judeus” trata-se de uma cópia de praticamente tudo que cerca a mitologia do nascimento de Mitra.
Mitra foi morto e ressuscitou logo em seguida.Era
muitíssimo comum as crenças de Deuses que eram mortos e ressuscitavam.Destarte Cristo não adicionou nada de inovador no tocante
a crenças e pode ser considerado um “Mitra judaico”.
Escavações recentes em Óstia,Itália, e outros
sítios arqueológicos famosos,demonstram que os cultos mitraicos eram empreendidos em catacumbas.O cristianismo,limitou-se
a clonar esta atitude dos mitraicos,haja vista que seus cultos eram realizados em catacumbas também.A escusa de que os cristãos
eram perseguidos e por isto ocorria a realização dos cultos em catacumbas é sem fundamento,levando-se em conta que existiriam
outros lugares,quiçá,mais secretos e aprazíveis para realização de cultos(como nos arredores da cidade por exemplo).
Hoje,alguns historiadores questionam-se à cerca
da pretensa perseguição que os cristãos sofreram .O Império Romano dava plena liberdade religiosa a todos os povos que
dominava e que não representassem ameaças ao Imperador.Certamente que um culto tão pequeno e sem influência,como foi o cristianismo
primitivo,não representava uma sombra de ameaça sequer a figura imperial.Além do que,os romanos confundiam o cristianismo
com o mitraísmo que não tinha seus seguidores caçados.Assim sendo,os cultos eram feitos em tumbas meramente para copiar ou
fitar os ritos característicos do mitraísmo.
Entre os mitraicos existia uma ritualística praticamente
idêntica a comunhão cristã.Vinho e pão eram consumidos,e tais bens alimentícios eram considerados também como a Carne e o
Sangue do deus Mitra.Os cristãos também copiaram do culto de Mitra a Cruz(os adeptos do Mitraísmo a utilizavam como um objeto
que luzia com feixes luminosos indo a todas as direções - Cruz do Sol Invictus -);a pia batismal com água benta;o Domingo
como dia santo de descanso e culto litúrgico;o uso da Águia e do Touro como símbolos da religião(Marcos e Lucas utilizaram
tais simbologias diversas vezes); na representação de figuras sagradas com um halo luminoso envolvendo a região da cabeça;as
orações do “Pai Nosso” e do “Credo” que já existiam há muito Tempo na Religião Mitraica com pouquíssima
diferença das orações cristãs.Assim,como estes(cristãos)copiaram e a prática de “Confissão” que era comumente
feita pelos Persas séculos antes do cristianismo sequer dar notas de surgimento.
Chega-se desta maneira a conclusão de que Cristo
e grande parte do Dogma Cristão são reedições de práticas e figuras mitológicas de religiões muitíssimo mais antigas.A Igreja
tentou fazer com que estas antiqüíssimas culturas e religiões fossem devidamente esquecidas,contudo falharam e as provas irrefutáveis
mostram-se à vista de todos com o mínimo de senso e razão.
O mais próximo que pode-se chegar a um suposto
Cristo é o homem de nome Crestus.Crestus foi o líder de uma seita judaica
denominada essênios.Este homem parece ter servido também de inspiração para a formação do fantoche Jesus Cristo.Contudo uma
análise desta figura histórica mostra que ele distancia-se um tanto do Cristo demonstrado na Bíblia.
Originalmente os formadores do cristianismo tentaram
dar a Crestus a roupagem de “Messias”
como deram a Cristo.Contudo notaram que isto seria um grande erro graças a imagem e mensagem que Crestus e sua causa passavam.
Crestus era um ativista e um guerreiro da causa de libertação da Judéia do
jugo romano.Este assemelhava-se muito mais a um “Che Guevara Judeu” do que a um pacifista “Jesus Cristo”.Este
acreditava que com a libertação da Judéia da égide opressora romana,deveria-se estabelecer uma sociedade em moldes “comunistas
primitivos”.Tal era muitíssimo ruim aos olhos daqueles que tentavam estabelecer uma religião que forma um “rebanho”
resignado e pacifista.Da mesma maneira que seria extremamente prejudicial aos olhos da “elite formadora do cristianismo”
que se criasse um pensamento comunal e de repartição de bens como era feito entre os essênios.Destarte a idéia de fazer de
Crestus o “verdadeiro Messias
predito por Isaías:” foi abandonada.Contudo alguns elementos da figura e história de Crestus foram absorvidos pelo cristianismo.
A figura de Crestus era tida como santa,assim como a de Cristo o foi.E Crestus foi traído por um homem de seu bando,homem este chamado Judas Iscariotes.Judas
de traidor de Crestus passou para
traidor de Cristo.
A existência de Crestus é historicamente e racionalmente comprovada,enquanto a de Jesus Cristo
apresenta-se cheia de calúnias e adulterações feita por uma Igreja que só anseia manter a ilusão e dispersão das massas.
Suetônio,um famoso historiador e que escreveu
sobre praticamente toda sorte de grandes movimentos políticos e religiosos da Roma Antiga,autor do livro “História dos
Doze Césares”,nada falou de Jesus e sim de Crestus.Falando
acerca de distúrbios envolvendo Crestus,este
disse somente:”Roma expulsou os judeus instigados por Crestus,porque promoviam tumultos”.
Aqueles expulsos de Roma,não eram os cristãos
que muitos historiadores se referem,e sim judeus instigados à revolta por Crestus.Segundo Suetônio,estes judeus foram expulsos por Nero.
Contudo foi o filósofo,historiador e pensador
Filon de Alexandria que mais serviu de fonte para criar-se o cristianismo e serve como prova cabal da inexistência de Jesus
Cristo.Filon foi um pensador e minuncioso estudioso de todos os acontecimentos históricos de seu Tempo,principalmente no estudo
das seitas judias,movimentos politico-religiosos e de figuras importantes da História de seu Tempo.O pai de Filon seria contemporâneo
a Jesus Cristo caso este tivesse realmente existido.
Filon escreveu um tratado,depois destruído pelas
maledicentes mãos papais,chamado o “Bom Jesus - Serapis”.Este tratado,cria uma espécie de enviado de Deus(um redentor),além
de utilizar-se do pensamento egípcio de Verbo Divino Encarnado.Neste tratado é deixado bem claro que o protagonista(o “enviado
de Deus”)é uma figura mitológica e imaginária.Seu tratado é,de facto,uma helenização e platonização do judaísmo.
Segundo Voltaire e outros Enciclopedistas,os Evangelhos
muito se assemelham aos escritos de Filon,principalmente o Apocalipse de João.A noção cristã do Logos é retirada de Filon,que
por sua vez retirou da teologia egípcia.Sendo que muito do pensamento voltairiano é calcado na filosofia de Filon.
Fócio demonstrou através da sublime lei das analogias
que as Escrituras apresentam muitíssimos elementos do ideário de Filon.Chegando mesmo a afirmar,em certos momentos,que algumas
Escrituras são cópias descaradas do que vê-se na obra de Filon.
O pensamento de fraternidade e igualdade entre
os Humanos,que o Cristianismo diz ser da autoria de Jesus Cristo,é em Realidade da autoria de Filon de Alexandria.Como os
seguintes encertos da perdida obra de Filon demonstram:
“Os que exaltam as grandezas do mundo
como sendo um bem, devem ser reprimidos..”
“A distinção humana está na inteligência
e na justiça, embora partam do nosso escravo, comprado com o nosso dinheiro."
“Porque hás de ser sempre orgulhoso e te
achares superior aos outros?"
“Quem te trouxe ao mundo? Nu vieste nu morrerás,
não recebendo de Deus senão o tempo entre o nascimento e a morte, para que o apliques na concórdia e na justiça repudiando
todos os vícios e todas as qualidades que tornam o homem um animal.”
“A boa vontade e o amor entre os homens
são a fonte de todos os bens que podem existir.”
Chega-se por fim a conclusão de que o cristianismo
muito se apoderou das idéias de Filon para formar sua Doutrina.Os primeiros papas diziam que o indivíduo narrado nas obras
de Filon tratava-se do Messias Jesus Cristo,chegando mesmo a cogitar a inclusão de seu tratado na Bíblia.Porém em análises
posteriores da obra de Filon estes constataram que suas idéias apresentavam certos aspectos que feriam seus interesses obscuros
e perniciosos no tocante ao Capital,e sendo a obra de Filon um trabalho muito difícil de se adulterar e moldar estes mutaram
sua idéia e destruíram o seu tratado.
Até mesmo pessoas do seio eclesiástico mostraram-se
mais propensas a ideologia de Filon do que a papal.São Clemente e Orígenes,apesar de serem indivíduos ligadas a Igreja,guiavam-se
pelos escritos de Filon muito mais do que pelas Escrituras e os Decretos Papais.
Filon em nenhum momento de sua vida faz referências
a Cristo.Este cita e faz comentários acerca de todos os movimentos vislumbrados no meio judaico(onde certamente teria,em teoria,surgido
o cristianismo)de sua época e do passado,mas nada fala de um movimento liderado por um homem chamado Jesus Cristo.Este cita
ainda a seita dos Essênios e fala sobre Crestus,dizendo
até mesmo onde ficava localizada sua base de operações(no leito do Rio Jordão,próxima a Jerusalém),mas nada comenta sobre
Jesus Cristo.Seu revelador silêncio também se estende a figura de Maria e José(os fantasiosos pais terrenos do “Filho
de Jeová”).Este também nada diz quanto aos Apóstolos,simplesmente por estes terem surgido depois da morte dele.Fílon,que
teria vivido basicamente na mesma época de Cristo,nada fala dele e do cristianismo,pois seriam estes inventados muito após
sua morte.
Um judeu ilustre e sempre a par do que ocorria
à sua volta,chegando a ser caracterizado como um “metódico doentio”,jamais deixaria de falar de um homem que teria
abalado o seu Tempo se tivesse existido:Jesus Cristo.No reinado de Calígula,Filon esteve na Palestina defendendo muitos Judeus.Neste
período,ele relatou todos os factos ocorridos no Passado e que ocorriam na Palestina,e nada fala sobre Jesus Cristo ou seus
supostos feitos miraculosos.
Filon fala longamente acerca de Pôncio Pilatos
e sua atuação como Procurador da Judéia,contudo nada fala deste ter julgado um homem que era conhecido como “Rei dos
Judeus”(um julgamento que seria de extrema importância para ser ignorado por um homem de olhar atencioso como Filon).
Filon e outros pensadores-historiadores da época
descrevem Pilatos como um homem severo,duro,crudelíssimo no exercer de sua profissão,além de extremamente amigo do Imperador
Tibério(vigente Imperador na época em que Cristo teria existido).Chega-se por sua vez a conclusão de que jamais Pilatos temeria
punir um agitador de multidões como teria sido Jesus Cristo,seja por medo dos Judeus(afinal este tinha toda guarda imperial
ao seu lado) ou por temer fazer algo que desagradasse seu íntimo amigo Imperador(e no mais tanto Pôncio Pilatos como o Imperador
Tibério davam pouco valor à Vida Humana,ainda mais de um judeu).Jamais Pilatos teria medo de ser denunciado ao Imperador como
parcial,como o Apóstolo João faz supor,pois este tinha carta branca para actuar na Judéia.Pilatos era um homem de decisão,segundo
historiadores judeus e não-judeus,portanto jamais atuaria como um ser neutro e esmaecido perante algo tão importante como
teria sido o julgamento do “Rei dos Judeus”.
A partir de uma análise da “Acta Pilati”(escritos
e diário pessoal de Pôncio Pilatos)nada vê-se que atine para a figura de Jesus Cristo.Pilatos certamente jamais deixaria de
mencionar figura tão controversa,como teria sido Jesus Cristo,em seus escritos pessoais.A atitude taciturna de Pilatos é a
prova da inexistência do suposto Messias.
A Igreja afirma ter o documento no qual Pilatos
admite a existência de Jesus,contudo recusa-se a fornecer estes documentos para exames grafotécnicos e de autenticidade,o
que prova claramente que estes são falsificados ou inexistem(tanto que à Igreja teme colocá-los diante dos olhos da Ciência).
Assim como o Imperador Tibério não faz nenhuma alusão,nem uma nota de rodapé sequer,a figura de Jesus Cristo.O silêncio mordaz
de Tibério é extremamente esclarecedor e prova de que Jesus Cristo não existiu.Uma figura que causasse tanta comoção popular
jamais seria ignorada nos registros do Imperador Tibério(tampouco este deixaria de saber de sua existência).
Da mesma sorte que seria impossível Herodes Antipas
ter feito parte do “drama de Cristo”,se realmente Cristo tivesse existido.Pelo simples facto de que a perseguição
aos "recém-nascidos"(que segundo os cristãos visava eliminar o Messias Jesus)jamais ocorreu.Não existem registros disto nos
escritos pessoais de Herodes e tampouco em documentos da época.Como um evento tão importante passaria em "branco" perante
os minunciosos historiadores da época,não constaria sequer nos escritos pessoais de Herodes ou não deixaria um "rastro" sequer?
Segundo a Igreja Plínio,o Jovem;Suetônio;Tácito
e Flávio Josefo teriam escrito sobre Jesus Cristo,e assim provado a existência física dele.Quanto a Suetônio,já foi esclarecido
que este somente falou de Crestus,e
não de Cristo.A obra de Suetônio em nenhum momento faz alusões ao Jesus Cristo da Bíblia ou dos cristãos modernos.
Quanto aos escritos de Plínio,o Jovem;Flávio Josefo
e Tácito,após exames grafotécnicos e de autenticidade realizados pelos excelsos mestres da Universidade de Tubingen(localizada
na Alemanha)provaram-se como adulterados no todo ou ou em parte(sem falar de que tiveram documentos totalmente destruídos
pelas garras de rapina da Igreja).
Flávio Josefo,que nasceu em 37 d.C. e viveu até
93 d.C,foi um escritor cuidadoso sobre judaísmo,messianismo e movimentos religiosos na pretensa época em que Jesus Cristo
teria existido.Os falsificadores da Igreja(como por exemplo Eusébio,Bispo de Cesaréia,que adulterou inúmeros textos bíblicos
e não-bíblicos a mando do Bispo de Roma para assim garantir os interesses materiais da Instituição)aproveitaram-se disto e
fizeram um acréscimo fraudulento na obra dele como segue:
“Naquele tempo, nasceu Jesus, homem sábio,
se é que se pode chamar homem, realizando coisas admiráveis e ensinando a todos os que quisessem inspirar-se na verdade. Não
foi só seguido por muitos hebreus, como por alguns gregos, Era o Cristo. Sendo acusado por nossos chefes, do nosso país ante
Pilatos, este o fez sacrificar. Seus seguidores não o abandonaram nem mesmo após sua morte. Vivo e ressuscitado, reapareceu
ao terceiro dia após sua morte, como o haviam predito os santos profetas, quando realiza outras mil coisas milagrosas. A sociedade
cristã que ainda hoje subsiste, tomou dele o nome que usa.”
Contudo este trecho,após passar por exames grafotécnicos
e de autenticidade rigorosos,mostrou-se uma farsa incluída no texto pelas mãos imundas da Igreja.Depois desta passagem,ele
passa a expor um assunto bem diferente no qual refere-se a castigos militares infligidos ao populacho de Jerusalém.Flávio
sequer retoma uma palavra sobre o Cristo,ao longo de seus escritos. Enfim,é extremamente estranha esta mudança de assunto
repentina da narrativa de um homem tão conciso quanto Flávio.Flávio jamais teria este escrever vacilante e de um cristão apaixonado(afinal
este era um judeu convicto)como apresentado no trecho supracitado..
Seria extremamente estranho que Flávio,um homem
tão cuidadoso e descritivo,falasse somente um parágrafo daquele que teria causado tanta comoção como Jesus.Flávio fez longas
descrições e relatos de pessoas de até menos importância que Cristo,porque justamente com este ícone falaria tão pouco?
Até mesmo um homem ligado a Igreja,Pe.Gillet,admite
em seus escritos ter existido falsificações nos documentos de Flávio Josefo.Este diz ser inacreditável Flávio Josefo ter feito
as citações que lhe são atribuídas no tocante ao escopo “Jesus Cristo”.
Chega-se a conclusão que Flávio Josefo jamais
escreveu sobre Jesus Cristo,simplesmente por ele não ter existido.O que se atribui a ele é fruto de palustre falsificação
da Igreja.
Nos escritos de Tácito,escritor famoso do século
II,as falsificações também se fazem presentes quando este supostamente fala sobre Jesus Cristo.Exames grafotécnicos provaram
indelevelmente que a seguinte passagem trata-se de uma adulteração de seus escritos:
"Nero, sem armar grande ruído, submeteu
a processos e a penas extraordinárias aos que o vulgo chamava de cristãos, por causa do ódio que sentiam por suas atrapalhadas.
O autor fora Cristo, a quem no reinado de Tibério, Pôncio Pilatos supliciara. Apenas reprimida essa perniciosa superstição,
fez novamente das suas, não só na Judéia, de onde proviera todo o mal, senão na própria Roma, para onde de confluíram de todos
os pontos os sectários, fazendo coisas as mais audazes e vergonhosas. Pela confissão dos presos e pelo juízo popular, viu-se
tratar-se de incendiários professando um ódio mortal ao Gênero humano.”
Na realidade Tácito não se refere ao Jesus Cristo
que os cristãos insistem em acreditar,mas sim ao Crestus
dos Essênios(uma figura com existência historicamente comprovada).Sabendo-se que Tácito era um homem sapientíssimo e de um
vernáculo esmerado,este jamais cometeria um erro de escrita(trocando o substantivo “Crestus” por “Cristo”)ou referências feitas aos seguidores
de Jesus Cristo e não de Crestus.
Além do que é extremamente barroco e vai contra
toda a imagem passada do Cristo bíblico,este estimular a arruaça e a iconoclastia agressiva entre seus seguidores como o texto
faz parecer.Cristo seria uma figura passiva e pacifista segundo a Bíblia demonstra em suas descrições do mesmo.
Afirmar que os cristãos foram martirizados por
Nero,nos anos de 54 e 68,baseado nos escritos de Tácito é uma parvice absurda haja vista que tais escritos foram visivelmente
adulterados pela Igreja.
Graças aos escritos de Ganeval,que fugiram da
rapace desmedida da Igreja,descobriu-se sobre que indivíduos referia-se Tácito:Os essênios seguidores de Crestus.
Plínio,o Jovem viveu entre 62 d.C. e 113 d.C.,e
foi sub-pretor da região da Bitínia.Em uma carta enviada ao Imperador Trajano,este pergunta o que fazer com os cristãos revoltosos
da região.Entretanto, não ficou evidenciado a quais cristãos, exatamente, eram feitas as referências: se aos crestãos ou aos
cristãos. De qualquer forma, a carta em questão, após ser submetida a exames grafotécnicos e métodos rádio-carbônicos, revelou-se
haver sido falsificada.
Até mesmo os Evangelhos são contraditórios,por
si mesmos,quando falam da figura de Jesus Cristo.
O Jesus Cristo retratado por Mateus teria onze
anos quando nasceu o de Lucas.Assim como Mateus diz que José,Maria e o pequenino Jesus seguiram directo para o Egito de Belém,jamais
passando em Jersusalém,à guisa de fugir da perseguição instituída por Herodes Antipas.No entanto,Lucas afirma que estes passaram
em Jerusalém após a louvação dos Três Reis Magos,e acrescenta a narração da cena de que participaram Ana e Semeão.Lucas não
fala de matança iniciada por Herodes e tampouco de fuga para o Egito.Assim sendo fita-se que um Evangelista desmente o outro
e neste proceder não é possível saber em qual acreditar,ou saber qual calunia menos.
Lucas afirma que os samaritanos jamais deram boa
acolhida a Jesus.Todavia João,o Evangelista,fala justamente o contrário:que os Samaritanos deram boa acolhida a Jesus Cristo.
Marcos,Mateus e Lucas afirmam que Jesus apenas
pregara na Galiléia, tendo ido raramente a Jerusalém, onde era praticamente desconhecido.Mas,João diz que ele ia constantemente
a Jerusalém, onde realizara os principais atos de sua vida.Fica impossível precisar quem realmente fala a Verdade,a partir
de tais contradições absurdas.
É dito que até a hora em que Jesus expiou,à terra
ficou coberta por inefáveis trevas.Contudo relatos e escritos de pessoas judias e não-judias que se localizavam na mesma suposta
região em que Jesus morreu nada afirmam sobre tal “obscurecimento”.Caso tal fenômeno estranhíssimo tivesse realmente
acontecido certamente causaria algum relato(por ser algo digníssimo de nota)nos escritos pessoais de alguém que soubesse escrever
e estivesse na Região.
Se Jesus fosse tão amado pelo seu Povo(os Judeus),e
todos de Jerusalém como muito afirmam alguns Apóstolos,este jamais seria supliciado aos brados daqueles que deveriam amá-lo!Segundo
João, quando Jesus falou ao povo, foi por este acatado e proclamado rei de Israel, aos gritos de "Hosanna". Mas, um pouco
adiante, ele se contradiz, afirmando que o povo não acreditou em Jesus, e imprecando contra ele, ameaçava-o a ponto de ele
haver procurado esconder-se.
Mateus diz que Jesus entrara em Jerusalém, vitoriosamente,
quando a multidão tê-lo-ia recebido de modo festivo, e marchando com ele, juncava o chão com folhas, flores e com os próprios
mantos, gritando: "Hosanna ao Filho de David! Bendito seja o que vem em nome do Senhor!" Aos que perguntavam quem era, respondiam:"Este
é Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia". No entanto, outros evangelistas afirmam que ele era um total desconhecido em Jerusalém.Sendo
um desconhecido,jamais seria saudado e louvado.
Comumente os crucificados pelos romanos tinham
seus corpos atirados aos cães e aos chacais depois de mortos,como estudos históricos e arqueológicos recentes comprovaram.Contudo
afirma-se na Bíblia que Jesus foi sepultado.Assim,a Bíblia mente indelevelmente.Afinal,porque os romanos iriam se preocupar
em proceder diferente com um homem que viam com desdém e seria um gentio para estes?Nunca estes moveriam esforços para
sepultar,e fugir do procedimento normal,um ser considerado “escória” por estes.
Chega-se por fim,a racional conclusão que Jesus
Cristo é um blefe,uma enorme farsa,inventada e manipulada por humanos que ansiavam somente fiéis que enchessem seus cofres.Jesus
foi uma mercadoria fantasiosa vendida ao tolo,cego,inculto e aos que precisam ater-se a ilusões.